quinta-feira, 26 de maio de 2011

GOLPE DA SAIDINHA DO BANCO

PM e Febraban fazem operação para combater golpe da saidinha - folha online - 26/05/2011

A Polícia Militar e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) iniciaram na quarta-feira (25) a operação Saque Seguro para evitar o golpe conhecido como saidinha de banco em São Paulo. Segundo a federação, 208 agências da cidade foram visitadas por policiais e agentes treinados.

Policiais e representantes dos bancos dão dicas de segurança aos clientes nas agências. Na primeira fase da campanha, segundo a Febraban, foram feitas 15.209 palestras da Polícia Militar em agências --acompanhados de representantes dos bancos--, que atingiu um público aproximado de 250 mil pessoas. A PM também fez patrulhas na região dos bancos, nos estacionamentos e foram recebidos pelos gerentes e funcionários das agências.

O coronel Marcos Roberto Chaves, responsável pela operação, afirmou que é importante que os funcionários fiquem atentos a pessoas com atitudes suspeitas dentro da agência. Já para os clientes a principal recomendação é evitar comentar com estranhos sobre saques de grandes valores.

Veja dicas de segurança

- Evitar sacar valores altos em espécie. Preferir sempre as transações eletrônicas, que oferecem mais segurança;

- Ao realizar saques de valores altos, nunca contar dinheiro em público. Algumas instituições possuem locais reservados para essa finalidade. Informe-se com um funcionário do banco;

- Procurar ir ao banco acompanhado;

- Ser discreto e rápido ao conferir o seu dinheiro e sair do banco;

- Desconfiar de pessoas que fiquem por longo período dentro das agências sem realizar qualquer operação;

- Ao efetuar depósitos no caixa eletrônico, tomar cuidado para que não haja troca de envelopes. Não pedir nem aceitar ajuda de estranhos e procurar um funcionário identificado do banco;

- Caso perceba que está sendo observado ou seguido após sair da agência, entrar em algum local movimentado, acionar a Polícia Militar (190) e informar as características do observador;

- Se desconfiar de que está sendo observado por suspeitos no interior de uma agência, procurar um funcionário do banco identificado ou um segurança.

ALERTA A VIAJANTES E TURISTAS

Aviso aos viajantes/turistas


Atenção aos viajantes/turistas

Muito cuidado ao chegar a um Posto de Controle de Segurança de embarque ou desembarque em Rodoviárias, Metrô, Aeroportos, Alfândegas, Fronteiras, etc.

Se alguém pedir para você segurar uma garrafa de água, ou qualquer outro objeto, não o faça. Recuse.

Seja lá quem for idoso, grávida, deficiente. Não importa quem seja.

Não preste esse tipo de favor.

Cuide apenas dos seus pertences.

Você poderá ser detido/preso por tráfico de drogas!



Dicas e vídeo encaminhadas por Clóvis Mamedes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CRIANÇAS SUPERPROTEGIDAS


Produtos blindam os pequenos de acidentes, o que pode prejudicar a capacidade deles de aprender. Claudia Jordão - REVISTA ISTO É, N° Edição: 2167; 20.Mai.11

A indústria de produtos voltados para a segurança infantil cresce em ritmo alucinado no mundo. Com isso, vai longe o tempo em que se resumiam a protetores de tomada e cadeirinhas para carros – comprovadamente necessários para evitar acidentes graves. Há uma leva de novos itens: capacetes e joelheiras para bebês em fase de engatinhar, coleiras, alarmes que avisam os pais quando a criança ultrapassa os limites considerados seguros na casa e até dispositivos que soam diante de um xixi na calça. Ao mesmo tempo em que trazem mais tranquilidade aos pais, os produtos podem dificultar o aprendizado e retardar o desenvolvimento dos pequenos. Por isso, dividem opiniões. “Bebês devem ser assistidos e crianças, além de observadas, devem ser ensinadas sobre os riscos e saber obedecer”, resume Alessandra Françoia, da ONG Criança Segura. Na opinião dela, quando isso acontece, capacetes, coleiras e alarmes são totalmente dispensáveis.

Sucesso nos EUA e cada vez mais comum no Brasil, a coleira para crianças é encontrada no País há dois anos. Segundo a responsável pela compra de produtos da loja BMart, Sheila Araújo, a aceitação da coleira entre os brasileiros aumentou com a chegada do produto na versão mochila de bichinho com cinto. “A mochila não ofende”, diz Sheila. A empresária Wanda Machado comprou uma, em forma de macaco com cinto, para o neto quando ele tinha 3 anos e se perdeu na Disney. Hoje, ela usa em lugares cheios de gente. “Ele não para e gosta de se esconder”, diz ela, que se acostumou com olhares de estranheza. “Podem falar o que quiserem, o importante é que meu neto está do meu lado.”

Para especialistas, o uso eventual não é prejudicial, o problema é a utilização frequente. “Se os pais precisam sempre de uma coleira para manter o filho ao lado, eles estão com graves questões de comunicação”, diz o pediatra Ricardo Halpern. Já o capacete e a joelheira para bebês são considerados um exagero. Alessandra, da ONG Criança Segura, explica que quando a criança cai da sua altura raramente se machuca gravemente. “É lamentável, mas muitos pais preferem substituir o seu olhar por equipamentos como esse”, afirma.

As maiores críticas recaem sobre o dispositivo sonoro que é colocado na cueca ou na calcinha de meninos e meninas e emite um alarme ao sinal da primeira gota de urina. O produto foi desenvolvido para quem sofre de enurese noturna. Porém, vem sendo usado em crianças recém-desfraldadas para evitar que fiquem molhadas. O pediatra Halpern condena a medida. “O certo é os pais ensinarem a criança a deixar a fralda e a usar o banheiro”, diz ele, frisando que o alarme pode traumatizar. A criança aprende a partir de erros e acertos. Fazer xixi na calça faz parte do aprendizado e contribui para o seu desenvolvimento.