DIÁRIO GAÚCHO - 24/04/2015 | 06h03
5 dicas sobre o que fazer em caso de documentos clonados. Delegado alerta que a primeira medida a ser tomada quando se perde os documentos ou eles lhe são roubados é registrar a ocorrência em uma delegacia de polícia
Moradora de Nova Santa Rita e funcionária da Câmara Municipal local, Valdair Moraes Santos, 62 anos, tem perdido o sono com um problema que, segundo ela, não criou. Desde julho, recebe telefonemas com cobranças referentes à compra de um automóvel que nunca adquiriu. Como o nome, o CPF e o número de RG utilizados no negócio coincidem com os seus, ela acredita que seus documentos tenham sido clonados.
A dor de cabeça de Valdair, que costuma acometer outras pessoas, começou em julho do ano passado, quando recebeu um telefonema de uma revenda de automóveis solicitando mais dados pessoais para a compra de um automóvel.
— Eu imaginei que fosse um trote, aí disse para a pessoa: "ah, eu comprei um carro? Então me entrega ele que eu passo meus dados" — lembra ela.
A funcionária do Legislativo começou a ficar preocupada quando, um tempo depois, o funcionário de uma financeira ligou para ela, falando sobre a suposta compra do automóvel, que teria sido realizada em uma revenda da cidade de Rio Grande, e afirmando que ela não estava pagando as parcelas.
— O pior de tudo é que nunca estive em Rio Grande — afirma.
Valdair, então, registrou o caso na Polícia Civil. Em uma agência da revenda em Porto Alegre, ela teve acesso a cópias dos documentos apresentados pelo comprador do automóvel. Para sua surpresa, tratava-se de um homem.
— Como meu nome é comum a homens e mulheres, meus documentos devem ter sido clonados por um homem. Mesmo eu tendo alegado isso, ainda hoje (na quinta-feira, 23), recebi um telefonema de cobrança. Não teve jeito, tive que contratar um advogado para lidar com essa situação, mesmo não tendo culpa alguma, pois nem sei de onde clonaram meus documentos — desabafa.
O titular da DP de Nova Santa Rita, delegado Ireno Schulz alerta que casos como o de Valdair devem ser comunicados imediatamente à polícia.
— Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, a primeira coisa que a vítima deve fazer é registrar a ocorrência. Assim, a partir daquele momento, deixa de se responsabilizar pelos documentos. Se forem usados ou clonados, a polícia vai investigar, pois estará ocorrendo um crime de estelionato — explica.
5 dicas sobre o que fazer em caso de documentos clonados. Delegado alerta que a primeira medida a ser tomada quando se perde os documentos ou eles lhe são roubados é registrar a ocorrência em uma delegacia de polícia
Moradora de Nova Santa Rita e funcionária da Câmara Municipal local, Valdair Moraes Santos, 62 anos, tem perdido o sono com um problema que, segundo ela, não criou. Desde julho, recebe telefonemas com cobranças referentes à compra de um automóvel que nunca adquiriu. Como o nome, o CPF e o número de RG utilizados no negócio coincidem com os seus, ela acredita que seus documentos tenham sido clonados.
A dor de cabeça de Valdair, que costuma acometer outras pessoas, começou em julho do ano passado, quando recebeu um telefonema de uma revenda de automóveis solicitando mais dados pessoais para a compra de um automóvel.
— Eu imaginei que fosse um trote, aí disse para a pessoa: "ah, eu comprei um carro? Então me entrega ele que eu passo meus dados" — lembra ela.
A funcionária do Legislativo começou a ficar preocupada quando, um tempo depois, o funcionário de uma financeira ligou para ela, falando sobre a suposta compra do automóvel, que teria sido realizada em uma revenda da cidade de Rio Grande, e afirmando que ela não estava pagando as parcelas.
— O pior de tudo é que nunca estive em Rio Grande — afirma.
Valdair, então, registrou o caso na Polícia Civil. Em uma agência da revenda em Porto Alegre, ela teve acesso a cópias dos documentos apresentados pelo comprador do automóvel. Para sua surpresa, tratava-se de um homem.
— Como meu nome é comum a homens e mulheres, meus documentos devem ter sido clonados por um homem. Mesmo eu tendo alegado isso, ainda hoje (na quinta-feira, 23), recebi um telefonema de cobrança. Não teve jeito, tive que contratar um advogado para lidar com essa situação, mesmo não tendo culpa alguma, pois nem sei de onde clonaram meus documentos — desabafa.
O titular da DP de Nova Santa Rita, delegado Ireno Schulz alerta que casos como o de Valdair devem ser comunicados imediatamente à polícia.
— Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, a primeira coisa que a vítima deve fazer é registrar a ocorrência. Assim, a partir daquele momento, deixa de se responsabilizar pelos documentos. Se forem usados ou clonados, a polícia vai investigar, pois estará ocorrendo um crime de estelionato — explica.
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